Da Redação, com Rádio Vaticano
A trágica morte de João Batista é relatada no Evangelho do dia.
Francisco recordou sua vida dedicada ao anúncio do Evangelho, seu
empenho para a conversão de todos, sem apropriar-se de sua autoridade
moral. João foi um homem de verdade, que imitou Cristo na humildade,
rebaixando-se até a morte, disse Francisco.
Assim como Cristo, João teve uma morte
humilhante, momentos de angústia no cárcere, experimentando a escuridão
da alma. Mas Jesus respondeu a Ele, assim como o Pai respondeu a Jesus,
confortando-o.
“Anunciador de Jesus Cristo, João não se
apropria da profecia, ele é o ícone de um discípulo”, disse o Papa. A
fonte deste comportamento de João Batista está no encontro de Maria e
sua prima Isabel, quando João pulou de alegria no ventre de sua mãe.
Francisco explicou que aquele encontro encheu de alegria o coração de
João e o transformou em discípulo.
Segundo o Papa, fará bem aos homens de
hoje questionar-se sobre seus discipulados: se é um anúncio de Jesus ou
se aproveita-se da condição de cristãos como se fosse um privilégio.
“Seguimos no caminho de Jesus Cristo? O
caminho da humilhação, da humildade, do rebaixamento para o serviço? E
se nós chegamos à conclusão de que não estamos firmes nisto,
perguntemo-nos: ‘Mas quando foi o meu encontro com Jesus Cristo, aquele
encontro que me enche de alegria?’ E voltar ao encontro! Reencontrar o
Senhor e seguir adiante por este caminho tão belo, no qual Ele deve
crescer em nós e nós sermos diminuídos”.
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