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Mensagem do dia.. - por: Leonardo barreto


Um coração que está em Deus não se corrompe e é fiel à seus princípios, ou vc está em Deus ou não está a matemática é simples assim...

Evangelho do dia - 07/05/2015

Evangelho (Jo 15,9-11)

O Senhor esteja convosco.

Ele está no meio de nós.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.

Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: “Como meu Pai me amou, assim também eu vos amei. Permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor. Eu vos disse isto, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja plena”.


— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

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domingo, 31 de março de 2013

Sexta-feira da Paixão é marcada por fé e emoção

O espetáculo conta as últimas horas de vida, morte e ressurreição de Jesus
IMG_5578
IMG_5596Mais uma vez a encenação da Paixão de Cristo, na Praça São Salvador, reuniu centenas de pessoas, que contaram com um tempo firme, o que ajudou no desenvolvimento do espetáculo.
Antes do espetáculo começar, a emoção já era notada nos presentes. A Procissão do Cristo morto, foi realizada minutos antes, e terminou exatamente próximo ao palco onde a encenação iria acontecer.
No palco 60 atores reconstituíram as últimas horas de vida de Jesus, inclusive seu julgamento, morte e ressurreição.
A boa qualidade de iluminação do palco ajudou para que todos vissem de forma clara tudo o que acontecia durante o espetáculo. A comemoração da Paixão de Cristo foi feito com muito mais cores, som e vida, no fim os espectadores aplaudiram a bela apresentação.
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Evangelho (João 20,1-9)

Domingo, 31 de Março de 2013
Páscoa do Senhor

— O Senhor esteja convosco!
— Ele está no meio de nós!
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!

1No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, e viu que a pedra tinha sido tirada do túmulo.
2Então ela saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e lhes disse: “Tiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram”.
3Saíram, então, Pedro e o outro discípulo e foram ao túmulo. 4Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. 5Olhando para dentro, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou.
6Chegou também Simão Pedro, que vinha correndo atrás, e entrou no túmulo. Viu as faixas de linho deitadas no chão 7e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não posto com as faixas, mas enrolado num lugar à parte.
8Então entrou também o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo. Ele viu, e acreditou.
9De fato, eles ainda não tinham compreendido a Escritura, segundo a qual ele devia ressuscitar dos mortos.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Aleluia! Cristo ressuscitou verdadeiramente...

Aleluia! Cristo ressuscitou verdadeiramente! Venceu a morte e despojou o império das trevas, sendo vitorioso e dando-nos também a vitória. Ele venceu e também somos vencedores com Ele. Meu irmão e minha irmã, Jesus despojou o império das trevas. Somos vitoriosos, porque Deus nos deu a vitória em Jesus, Seu Filho. Não pelos nossos méritos, mas sim pela Sua graça.
Cante bem alto: “Glória a Deus nas alturas!”, o aleluia de festa, pois chegou para nós o dia sem ocaso. O sol brilha para nós apontando-nos o caminho da eternidade. Aliás, Deus sempre nos conduz em triunfo para que espalhemos o perfume do conhecimento do Senhor por todo lugar que andarmos.
Por Cristo e em Cristo somos mais que vencedores, porque por Ele passamos do fracasso, da derrota para a fortaleza, a vitória e o triunfo. Da morte para a vida. Tudo isso Deus o fez por amor!
Pode o Senhor ficar em uma cruz? Sim, Ele morreu lá por amor a você. Pode Deus permanecer em um túmulo? Não, Ele ressuscitou para que você fosse vitorioso.
Caríssimos, se somos vitoriosos, por que guardamos para nós os maus momentos? Por que os abraçamos? Por que os mantemos conosco? Os maus momentos, os maus hábitos, o modo egoísta, as mentiras, os fanatismos, os deslizes, as falhas… Por que mantemos tudo isto conosco? Precisamos deixar todo este lixo aos pés da cruz! Podemos fazer isso, porque Deus quer! Ele quer que façamos isto, porque sabe que não podemos viver como Ele. Só Ele é Santo. É a cruz e o túmulo vazio que nos santifica. Devemos deixar os maus momentos na cruz e caminhar com Ele em vitória, pois Jesus não ficou no túmulo. A pedra foi removida. Deus faz mais que perdoar os pecados, Ele os remove.
A Ressurreição é o motivo principal da pregação do Evangelho. O evento que encheu o coração dos discípulos de esperança e os tornou mensageiros do Evangelho da graça foi a visão do sepulcro vazio. A aurora do primeiro dia suscitou um novo ânimo aos decepcionados. Ora, se Cristo ressuscitou de fato, então há perspectiva para uma humanidade transtornada pelo pecado.
Jesus Cristo ressuscitado é o Senhor e Salvador dos pecadores desenganados. A Ressurreição de Cristo Jesus é a prova evidente que a morte foi vencida e o pecado perdeu sua força de condenação. A história da Crucificação não termina com um funeral, mas com um festival de Aleluia. O anjo anunciava às mulheres com júbilo: “Ele não está aqui; ressuscitou como tinha dito. Vinde ver onde ele jazia” (Mateus 28,6).
A pregação verdadeira do Evangelho começa com a visão convincente da morte e ressurreição de Cristo. As testemunhas são as únicas pessoas que podem, falar de fato, daquilo que presenciaram. Pedro e João, quando estavam sendo ameaçados pelas autoridades judaicas, para que não pregassem a Jesus ressuscitado, disseram: “Pois nós não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos” (Atos 4,20).
Se a morte de Jesus trouxe desesperança para os Seus discípulos, Sua ressurreição originou uma torrente de esperança capaz de enxergar por entre nuvens espessas. Já que Cristo ressuscitou, não há mais barreira que impeça a efetivação de Suas promessas.
Só o milagre do túmulo vazio poderia encher o coração dos discípulos da certeza da salvação. A regeneração do homem pecador é um produto da Ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos. “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” (1 Pedro 1,3).
A visão espiritual do túmulo vazio, produzida pela fé, por meio da Palavra de Deus,  garante-nos uma certeza inconfundível de que a nossa salvação é dom gracioso, que nos motiva ao testemunho. Como insistia Thomas Brooks: “uma alma dominada pela certeza não está disposta a ir para o céu sem companhia”.
A falta de convicção inabalável da obra salvadora por meio de Cristo Jesus é o principal agente da apatia na pregação. Sem a firmeza do Evangelho não há como pregar-se, com confiança, a sua mensagem. Muitos apregoam um sistema religioso com a presunção de estar pregando o Evangelho. Mas somente a segurança da Ressurreição de Cristo, bem como da nossa ressurreição com Cristo, pode assegurar uma pregação legítima do Evangelho autêntico.
As mulheres que foram ver o sepulcro onde Jesus havia sido sepultado saíram de lá ao romper da manhã, ainda que atônitas, com duas certezas: primeiro, não havia cadáver na tumba. A fé cristã começa no primeiro dia da semana, nas primeiras horas do dia, com uma certeza da vitória. A morte foi vencida e o Salvador não é um defunto.
Devemos deixar os nossos maus momentos na cruz e também os momentos ruins dos nossos irmãos que chegam até nós. Devemos amá-los. Se amamos a Deus, amamos os nossos irmãos. Como podemos nos chegar diante de Deus e pedir perdão, se nós não perdoamos os nossos irmãos?
Coisas do passado sempre são trazidas ao presente. Como alguns têm boa memória para os erros alheios e péssima memória para a mudança dos seus irmãos. Pare de se prender aos erros do passado! Olhe para o fruto que pode brotar no coração do seu irmão. Assim como você ressuscitou com Cristo e é nova criatura, também o seu irmão é em Cristo e com Cristo uma nova criatura!
Abandone seus pecados antes que eles contaminem você. Abandone o rancor, antes que ele o incite à raiva e contenda. Entregue a Deus sua ansiedade antes que ela o iniba de caminhar com fé. Dê a Deus os seus momentos ruins. Se você deixar com Ele momentos ruins, só sobrarão bons momentos; então, Cristo terá ressuscitado em você. E se Ele ressuscitou em você, já não é você que vive, mas é Cristo que vive no seu corpo. E se Cristo vive em você, em você tudo é santo, porque está envolvido pela luz d’Aquele que verdadeiramente ressuscitou.
Feliz Páscoa!
Padre Bantu Mendonça

Feliz Páscoa...

A Páscoa é o ressuscitar de um novo tempo A nossa força está na Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo!

O nosso dia-a-dia de cristão precisa ser vivido como num dia de Páscoa: Dia de alegria, de júbilo e de vitória! Essa é a esperança que deve estar no coração do combatente: a esperança da ressurreição.

Jesus, após ressuscitar, aparece aos apóstolos. Eles – que até então estavam tristes, abatidos e com medo por terem presenciado a morte d'Ele –, são tomados pela alegria da Ressurreição do Senhor.

A Páscoa é o ressuscitar de um novo tempo: é vida nova em Cristo. A Igreja celebra a vitória de Jesus sobre a morte e nos convida para assumirmos essa vida nova.

A alegria é fruto do Espírito Santo, por isso precisamos estar repletos d’Ele para que essa virtude preencha toda a nossa vida.

Feliz Páscoa!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Aleluia... Cristo venceu a morte!!!


sexta-feira, 29 de março de 2013



Papa lava os pés de jovens detentos em ritual da Quinta-Feira Santa

O papa Francisco lavou os pés de 12 detentos de um centro juvenil em um ritual da Quinta-Feira Santa que ele celebrou durante anos como arcebispo e manteve agora que é pontífice . Dois dos 12 eram mulheres jovens, uma escolha incomum dado que o rito se refere a quando Jesus lavou os pés de seus apóstolos homens.

História de São Francisco de Assis -A morte de Francisco


Quando percebeu que estava próximo de morrer, mandou que o levassem para a sua pequena cela na Porciúncula. No Sábado dia 3 de Outubro, o Santo vivia os seus últimos momentos. Ao entardecer começou a cantar o Salmo 141 de David, rodeado pelos frades que choravam e não queriam deixa-lo sozinho. Com o passar do tempo, o som de sua voz foi perdendo a intensidade até que emudeceu inteiramente. Seus lábios fecharam para sempre e foi cantando, que entrou na eternidade. DEUS infinita bondade, ainda permitiu uma última saudação ao seu humilde cantor. Por cima de sua cabana e ao redor, apenas a voz do Santo calou, o espaço foi ocupado por um sonoro e imprevisto coro de vozes de todas as aves, que em profusão e admirável alarido vieram cantando dar-lhe o último adeus.


Dois anos após sua morte foi beatificado e em 1228, declarado Santo no dia 16 de Julho pelo Papa Gregório IX. Seu Mausoléu encontra-se na Basílica com o seu nome, em Assis.
São Francisco foi escolhido oficialmente padroeiro da Itália.




terça-feira, 26 de março de 2013


História de São Francisco - Sermão das aves



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Certo dia, Francisco saiu para uma missão. Entre Cannara e Bevagna, num local silvestre, onde havia um pequeno descampado e ao redor muitas árvores de todas as espécies.

Em cima das árvores, voando em revoadas e espalhadas pelo chão no descampado, muitas aves, que cantavam e se confraternizavam com grande alarido.

O Santo falou a seus discípulos: "Esperem um momento, vou pregar às nossas irmãzinhas aves!"

Entrou no campo indo de encontro às aves que estavam no chão. E mal começou a pregar, as que estavam nas árvores desceram. Nenhuma se mexia, embora andando ele passasse perto e mesmo chegasse a roçar nelas com a extremidade de sua veste! E dizia às aves:



"Minhas irmãzinhas aves, vocês devem muito a DEUS, o CRIADOR, e por isso, em todo lugar que estiverem devem louva-LO, porque ELE lhes permitiu que voassem para onde quisessem, livremente, da mesma forma que devem agradecer o alimento que ELE lhes dá, sem que para isso tenham que trabalhar; agradeçam ainda a bela voz que o SENHOR lhes proporciona, que lhes permitem realizar lindas entonações! Vejam, minhas queridas irmãzinhas, vocês não semeiam e não ceifam. É DEUS quem lhes apascenta, quem lhes dá os rios e as fontes, para saciar a sede; quem lhes dá os montes e os vales, para o seu refúgio e lazer, assim como lhes dá as árvores altas, para fazerem os ninhos. Embora não saibam fiar e nem coser, DEUS lhes concede admiráveis vestimentas para todas vocês e seus filhos, porque ELE lhes ama muito e quer o bem estar de vocês. Por isso, minhas irmãzinhas, não sejam ingratas, procurem sempre se esforçarem em louvar a DEUS." Acabando de dizer-lhes estas palavras, todas as aves num gesto quase uniforme, começaram a abrir os bicos e esticar os pescoços, à medida que abriam as asas e inclinavam reverentemente a cabeça até a terra, cantando, demonstrando assim que Francisco lhes havia proporcionado uma grande satisfação!
Finalmente, São Francisco lhes fez o Sinal da Cruz e deu-lhes licença de se retirarem. Então, todas aquelas aves se levantaram no ar com um maravilhoso canto, e logo se dividiram em revoadas e desapareceram atrás das colinas e das matas.
Conta-se que, dias depois, o Santo foi em companhia de Frei Massau a um lugarejo chamado Alviano, entre Orte e Orvieto. Pararam na praça do Mercado e como sempre, cantaram uma melodia com versos que convidavam a conversão do coração, com a finalidade de reunir o povo. Depois começou a pregar. Entardecia. As andorinhas que ainda hoje fazem ninho nos altos muros e nas torres das construções, voavam de um lado para outro em ciclo contínuo, cantando forte e de modo quase uníssono. Os habitantes do lugarejo que se comprimiam ao redor para ouvir a palavra dele, não estavam conseguindo entender quase nada, porque o barulho das andorinhas era muito intenso. Então, Francisco com a maior tranqüilidade, olhou para elas e com muita doçura disse:
"Irmãs andorinhas, parece-me que agora é minha vez de falar. Já cantaram e falaram bastante! Escutem, pois, a palavra de DEUS e fiquem silenciosas enquanto eu falo!"
Elas pararam e fizeram um grande silêncio, por todo o tempo que ele falou.

A vida de São Francisco de Assis - Continuidade

O despojamento das vestes e dos bens materiais



Ao final de 1206, Pedro Bernardone, convencido de que nem as razões nem a força podiam torcer o ânimo de Francisco, decidiu recorrer ao Bispo, instaurando-se um julgamento como nunca aconteceu na história de outro santo. O palco do julgamento foi a própria Praça Comunal de Assis, junto à igreja de Santa Maria e à casa do bispo, bem à vista de todos.

Bernardone exigiu que seu filho lhe devolvesse tudo quanto recebera dele. Francisco sem vacilar um momento se despojou de tudo até ficar nu, jogou os trajes e o dinheiro aos pés de seu pai, e exclamou: "Até agora chamei de pai a Pedro Bernardone. Doravante não terei outro pai, senão o Pai Celeste".

O Bispo, então, o acolheu, envolvendo-o com seu manto.

Daquele momento em diante, cantando "Sou o arauto do Grande Rei, Jesus Cristo", afastou-se de sua família e de seus amigos e entregou-se ao serviço dos leprosos, tratando de suas feridas, e à reconstrução das Capelas e Oratórios que cercavam a cidade. Cada dia percorria as ruas mendigando seu pão e convidando as pessoas para que contribuíssem com pedras e trabalho na restauração das "Casas de Deus" que estavam em ruínas.

De alguns recebia apoio e incentivo. De muitos, o desprezo e a zombaria. No entender da maioria, o filho de Pedro Bernardone havia perdido completamente o juízo.

Estava já terminando a restauração da última Igrejinha da redondeza, a capelinha de Santa Maria dos Anjos e perguntava-se o que faria depois. O que mais lhe pediria Deus? Não havia entendido ainda que a Igreja que devia restaurar não era a de pedra, mas a própria Igreja de Cristo, enfraquecida na época pelas divisões, heresias e pelo apego de seus líderes às riquezas e ao poder.

Devia ser aquele o ano de 1209. Certo dia, Francisco escutou, durante a missa, a leitura do Evangelho: tratava-se da passagem em que Cristo instruía seus Apóstolos sobre o modo de ir pelo mundo, "sem túnicas, sem bastão, sem sandálias, sem provisões, sem dinheiro no bolso ..." (Lc 9,3). Tais palavras encontraram eco em seu coração e foram para ele como intensa luz. E exclamou, cheio de alegria: "É isso precisamente o que eu quero! É isso que desejo de todo o coração!" E sem demora começou a viver, como o faria em toda a sua vida, a pura letra do Evangelho. Repetia sempre para si e, mais tarde, também para seus companheiros: "Nossa regra de vida é viver o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo"!

A partir daquele dia, Francisco iniciou sua vida de pregador itinerante, percorrendo as localidades vizinhas e pregando, em palavras simples, o Evangelho de Cristo.

Muitos começaram, enfim, a compreender o sentido dessa vida e manifestaram o desejo de seguí-la.

No ano de 1210, Francisco e seus seguidores viajaram até Roma para buscar a aprovação do Papa para o seu modo de vida. Mas como aquele bando de mendigos, maltrapilhos e desconhecidos seria recebido pelo severo Inocêncio III? Francisco rezava e confiava. Afinal, não era o próprio Cristo que o estava conduzindo?

Por coincidência ou providência divina, encontrava-se em Roma, nessa ocasião, o Bispo de Assis, grande admirador de Francisco. Graças a ele o Papa os recebeu.

Inocêncio III ficou maravilhado com o propósito de vida daquele grupo e, especialmente, com a figura de Francisco, a clareza de sua opção e a firmeza que demonstrava. Reconheceu nele o homem que há pouco vira em sonho, segurando as colunas da Igreja de Latrão (a igreja-mãe de todas as Igrejas do mundo!), que ameaçava ruir. O Papa reconheceu que era o próprio Deus quem inspirava Francisco a viver radicalmente o Evangelho, trazendo vida nova a toda a Igreja, naquele tempo tão distanciada dos ensinamentos de Cristo! Por isso deu a seu modo de viver o Evangelho a aprovação oficial da Igreja. Autorizou Francisco e seus seguidores a pregar o Evangelho nas igrejas e fora delas e os despediu com sua bênção. Este fato histórico ocorreu a 16 de Abril de 1210, marcando o nascimento oficial da Ordem Franciscana.

Ao voltar de Roma, Francisco e seus companheiros resolveram ficar por uns tempos em Rivotorto. No lugar de Rivotorto, existia um pequeno casebre, cuja função era apoiar e dar abrigo aos viajantes que pontualmente passavam por ali.

segunda-feira, 25 de março de 2013

domingo, 24 de março de 2013

Paixão de Cristo !!!

Após a \missa das 18:00 horas na Matriz a Encenação da Paixão de Cristo na capela São Pedro.

Hoje celebrando a solenidade de Domingo de Ramos da Paixão do Senhor. Em unidade com toda a igreja, rezamos pedindo a presença de Jesus sempre em nossos corações, dizendo:

'Bendito o Rei, que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!'

Evangelho - Procissão - Lc 19,28-40
Bendito o que vem em nome do Senhor.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 19,28-40

Naquele tempo:
Jesus caminhava à frente dos discípulos,
subindo para Jerusalém.
Quando se aproximou de Betfagé e Betânia,
perto do monte chamado das Oliveiras,
enviou dois de seus discípulos, dizendo:
"Ide ao povoado ali na frente.
Logo na entrada encontrareis um jumentinho amarrado,
que nunca foi montado.
Desamarrai-o e trazei-o aqui.
Se alguém, por acaso, vos perguntar:
"Por que desamarrais o jumentinho?",
respondereis assim: "O Senhor precisa dele"."
Os enviados partiram e encontraram tudo
exatamente como Jesus lhes havia dito.
Quando desamarravam o jumentinho,
os donos perguntaram:
"Por que estais desamarrando o jumentinho?"
Eles responderam: "O Senhor precisa dele."
E levaram o jumentinho a Jesus.
Então puseram seus mantos sobre o animal
e ajudaram Jesus a montar.
E enquanto Jesus passava,
o povo ia estendendo suas roupas no caminho.
Quando chegou perto da descida do monte das Oliveiras,
a multidão dos discípulos,
aos gritos e cheia de alegria,
começou a louvar a Deus
por todos os milagres que tinha visto.
Todos gritavam:
"Bendito o Rei, que vem em nome do Senhor!
Paz no céu e glória nas alturas!"
Do meio da multidão, alguns dos fariseus
disseram a Jesus:
"Mestre, repreende teus discípulos!"
Jesus, porém, respondeu: "Eu vos declaro:
se eles se calarem, as pedras gritarão."

Palavra da Salvação.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Olha o que querem fazer... Devemos nos calar?

Conselho Federal de Medicina defende direito de aborto até 12ª semana

Atualmente, o aborto no Brasil só é permitido em casos onde há risco para a saúde da gestante ou quando a gravidez é resultado de estupro
Reprodução

Atualmente, o aborto no Brasil só é permitido em casos onde há risco para a saúde da gestante ou quando a gravidez é resultado de estupro

O Conselho Federal de Medicina (CFM) vai enviar à comissão do Senado que analisa a reforma do Código Penal um documento em que defende o direito da mulher de abortar até a 12ª semana de gestação. O posicionamento é compartilhado por todos os 27 conselhos regionais de Medicina, representando, ao todo, 400 mil médicos no país.
A decisão foi tomada durante o 1º Encontro Nacional de Conselhos de Medicina 2013, realizado entre 06 e 08 de março, em Belém. Atualmente, o aborto no Brasil só é permitido em casos onde há risco para a saúde da gestante ou quando a gravidez é resultado de estupro.
“Com base em aspectos éticos, epidemiológicos, sociais e jurídicos, as entidades defendem a manutenção do aborto como crime, mas acham que a lei deve rever o rol de situações em que há exclusão de ilicitude”, informou o CFM, por meio de nota. No direito penal, as causas que excluem a ilicitude são situações excepcionais definidos pelo Código Penal que retiram o caráter antijurídico de uma conduta tipificada como criminosa.
Ainda de acordo com o órgão, a aprovação dos pontos propostos pela reforma do Código Penal não caracteriza a chamada descriminalização do aborto. “O que serão criadas são 'causas excludentes de ilicitude', ou seja, somente nas situações previstas no projeto em tramitação no Congresso, a interrupção da gestação não configurará crime. Atos praticados fora desse escopo deverão ser penalizados”, reforçou o comunicado.
A proposta que tramita no Senado prevê a interrupção da gestação nas seguintes situações: quando houver risco à vida ou à saúde da gestante; se a gravidez resultar de violação da dignidade sexual ou do emprego não consentido de técnica de reprodução assistida; se for comprovada anencefalia ou anomalias graves e incuráveis no feto que inviabilizem a vida independente (quadro a ser atestado por dois médicos); ou por vontade da gestante, até a 12ª semana de gravidez.
Fonte: ururau.com.br


São Francisco - O beijo no leproso e o novo chamado de Deus

Em 1206, passeando a cavalo pelas campinas de Assis, viu um leproso, que sempre lhe parecera um ser horripilante, repugnante à vista e ao olfato, cuja presença sempre lhe havia causado invencível nojo.
Mas, então, como que movido por uma força superior, apeou do cavalo, e, colocando naquelas mãos sangrentas seu dinheiro, aplicou ao leproso um beijo de amizade.
Falando depois a respeito desse momento, ele diz: "O que antes me era amargo, mudou-se então em doçura da alma e do corpo. A partir desse momento, pude afastar-me do mundo e entregar-me a Deus".
Pouco depois, entrou para rezar e meditar na pequena capela de São Damião, semi destruída pelo abandono. Estava ajoelhado em oração aos pés de um crucifixo bizantino, que a piedade popular ali venerava, quando uma voz, saída do crucifixo, lhe falou: "Francisco, vai e reconstrói a minha Igreja que está em ruínas". Não percebendo o alcance desse chamado e vendo que aquela Igrejinha estava precisando de urgente reforma, Francisco regressou a Assis, tomou da loja paterna um grande fardo de fina fazenda e vendeu-a. Retornando, colocou o dinheiro nas mãos do sacerdote de São Damião, oferecendo-se para ajudá-lo na reconstrução da capela com suas próprias mãos.
Conhecendo o caráter de Pedro Bernardone, é fácil imaginar sua cólera ao ver desfalcada sua casa comercial e perdido o seu dinheiro. Não bastava já o desfalque que dava ao entregar gratuitamente mercadorias e alimentação para os "vagabundos" necessitados? Agora mais essa! E Francisco teve que se esconder da fúria paterna.
Certo dia saiu resolutamente a mendigar o sustento de porta em porta na cidade de Assis. Para Bernardone isso já era demais! Como podia ele envergonhar de tal forma sua família? Se seu filho havia perdido o juízo, era necessário encarcerá-lo! Assim, Francisco experimentou mais uma vez o cativeiro, desta feita num escuro cubículo debaixo da escada da própria casa paterna. Depois de alguns dias, movida pela compaixão, sua mãe abriu-lhe às escondidas a porta e o deixou partir livremente para seguir o seu destino.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Viagem a Roma


Em busca de respostas, decidiu viajar para Roma, isso no ano de 1205. Visitou a tumba do Apóstolo São Pedro e, indignado pelo que viu, exclamou: "É uma vergonha que os homens sejam tão miseráveis com o Príncipe dos Apóstolos!" E jogou um grande punhado de moedas de ouro, contrastando com as escassas esmolas de outros fiéis menos generosos. A seguir, trocou seus ricos trajes com os de um mendigo e fez sua primeira experiência de viver na pobreza. Voltou a Assis, à casa paterna, entregando-se ainda mais à oração e ao silêncio.
   
   
A família e os amigos estavam preocupados com o jovem Francisco: o que lhe estaria acontecendo? Será que ainda estava em pleno juízo? Seu pai, então, não se conformava! Não era isso que ele tinha sonhado para seu filho! Indignado, forçava-o a trabalhar cada vez mais em seu estabelecimento comercial.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Enfermidade e o início da conversão


O clima insalubre da prisão, agravado pelos prolongados meses de inverno, haviam-lhe enfraquecido o organismo, provocando agora uma grave enfermidade. Depois de longos meses de sofrimento, sem poder sair da cama, finalmente conseguiu melhorar. Ao levantar-se, porém, não era mais o mesmo Francisco. Sentiu-se diferente, sem poder compreender o porquê. A verdade é que a humilhação e o sofrimento da prisão, somado ao enfraquecimento causado pela doença, provocaram profundas mudanças no jovem Francisco. Foi o caminho que Deus escolheu para entrar mais profundamente em sua vida. Já não sentia mais prazer nas cantigas e banquetes em companhia dos amigos. Começou a perceber a leviandade dos prazeres puramente terrenos, embora ainda não buscasse a Deus. Na verdade, Francisco não nasceu santo, mas lutou muito para se tornar santo!
Francisco havia perdido o gosto pelos prazeres mundanos, mas conservava ainda a ambição da fama. Por esse motivo, sonhava com a glória das armas e a nobreza, que se conquistavam nos campos de batalha.
Por isso, aderiu prontamente ao exército que o Conde Gentile de Assis estava organizando para ajudar o Papa Inocêncio III na defesa dos interesses da Igreja. Contou para isso com a aprovação entusiasmada do pai, que vislumbrava aí a oportunidade tão longamente esperada de enobrecer sua família. Deus, porém, lhe reservava algumas surpresas ...
Antes de partir, num impulso de generosidade, Francisco cedeu a um amigo mais pobre os ricos trajes e a armadura caríssima que havia preparado para si. Isso lhe valeu um sonho estranho: viu um castelo repleto de armas destinadas a ele e a seus companheiros. Francisco não conseguiu entender o significado do sonho. Pensou que estava, talvez, destinado a ser um famoso guerreiro! O fato é que o sonho não lhe saía do pensamento.
Ao chegar ao povoado de Espoleto, Deus tornou a lhe falar em sonhos, desta vez com maior clareza, de modo que ele reconheceu a voz divina que lhe perguntava: "A quem queres servir: ao Servo ou ao Senhor?" Francisco respondeu prontamente: "Ao Senhor, é claro!" A voz tornou a lhe falar: "Por que insistes então em servir ao servo? Se queres servir ao Senhor, retorna a Assis. Lá te será dito o que deves fazer!" Francisco entendeu, então, que estava buscando apenas a glória humana e passageira. Estava fazendo a vontade de pessoas ambiciosas e mesquinhas e não a vontade do Senhor do Universo.
Desafiando os sorrisos de desdém dos vizinhos e a cólera de Pedro Bernardone, contrariado em seus projetos, Francisco retornou a Assis, dando prova da energia de seu caráter e do valor do seu ânimo, virtudes que se mostrariam valiosas mais tarde nos percalços de seu novo caminho.
Começou a longa busca e a longa espera: "O que Deus quer de mim? O que Ele quer que eu faça?" Era esse o constante questionamento de Francisco.
Para tentar desvendar os desígnios de Deus, passou a se dedicar à oração e à meditação. Percorria campos e florestas em busca de lugares mais tranquilos, em busca de respostas para suas dúvidas e inquietações. Para ele, tudo passou a ter outro sentido. Passou a enxergar as coisas com outros olhos e outro coração.


São Francisco de Assis - A juventude

JuventudeFrancisco era o líder da juventude de sua cidade. Alegre, amante da música e das festas, com muito dinheiro para gastar, tornou-se rapidamente um ídolo entre seus companheiros. Adorava banquetes, noitadas de diversão e cantar serenatas para as belas damas de sua cidade.A Itália, como toda a Europa daquela época, vivia uma fase bastante conflituosa de sua história, marcada pela passagem do sistema feudal (baseado na estabilidade, na servidão e nas relações desiguais entre vassalos e suseranos) para o sistema burguês, com o surgimento das "comunas" livres (pequenas cidades).
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Eram frequentes, nesta época, guerras e batalhas entre os senhores feudais e as emergentes comunas. Como todo jovem ambicioso de sua época, Francisco desejava conquistar, além da fortuna, também a fama e o título de nobreza. Para tal, fazia-se necessário tornar-se herói em uma dessas freqüentes batalhas. No ano de 1201, incentivado por seu pai, que também ansiava pela fama e nobreza, Francisco partiu para mais uma guerra que os senhores feudais, baseados na vizinha cidade de Perúsia, haviam declarado contra a Comuna de Assis.Durante os combates, em uma tarde de inverno, Francisco caiu prisioneiro, sendo levado para a prisão de Perúsia, onde permaneceu longos e gelados meses. Para um jovem cheio de vida como ele, a inércia da prisão deve ter sido especialmente dolorosa. Somente seu espírito alegre, seu temperamento descontraído e seu gosto pela música o salvaram do desespero. Encontrava ainda forças para reconfortar e reanimar a seus companheiros de infortúnio.
Costumava dizer, em tom de brincadeira para seus companheiros: "Como quereis que eu fique triste, sabendo que grandes coisas me esperam? O mundo inteiro ainda falará de mim!"
Ao término de um ano foi solto da prisão, retornando para Assis, onde se entregou novamente aos saudosos divertimentos da juventude e às atividades na casa comercial de seu pai.

A vida de São Francisco de Assis - O nascimento

O nascimento: Filho de Pietro Bernardone e Dona Pica Bernardone, Francisco nasceu entre 1181 e 1182 , na cidade de Assis, província da Umbria no centro da Itália.
Seu pai era um rico e próspero comerciante de tecidos, que viajava frequentemente em negócios principalmente para França, de onde trazia a maior parte de suas mercadorias. Foi de lá também que ele trouxe sua linda e bondosa esposa, Dona Pica. A mãe de Francisco, foi de fato a mulher da sua vida e foi ela que emocionado muitas vezes invocou. Francisco sempre nutriu uma atenção e um carinho especial pela relação materna em geral.



A sua grande ligação espiritual a Maria, mãe de Jesus, é mais um sinal do seu particular respeito e Amor pelas mães de todo o mundo. Era frequente usar a relação materna em geral, como exemplo de Amor nos seus diálogos e pregações.
Em relação ao pai, apesar do amor e respeito que nutria por ele, a relação não foi um exemplo e assim conheceu alguns episódios desagradáveis.
Francisco teve um irmão, de que a história pouco fala.
Chegado o momento do parto, Dona Pica, assistida por várias pessoas que ajudavam, teve muitas dificuldades e o nascimento da criança parecia se complicar.
Eis que batem à porta, e a criada ao atender depara-se com um mendigo que lhe transmite que a senhora da casa deverá dar à luz no estábulo da casa, junto aos animais.
Dona Pica, ao saber do sucedido, pediu ajuda às criadas para a levarem até ao estábulo. Lá chegada, a criança nasceu e foi lhe dado o nome de João (Giovanni). O pai, quando regressou, em homenagem à França, mudou-lhe o nome para Francisco.

domingo, 17 de março de 2013

O RATO E A RATOEIRA



Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.

Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos: "- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!"

A galinha, disse: "- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda."

O rato foi até o porco e lhe disse: "- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira" "- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces."

O rato dirigiu-se então à vaca. Ela lhe disse: "- O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!"

Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima.

A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro,ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher... O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre.

Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá- los o fazendeiro matou o porco.

A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.


Lembre-se,

Quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco. O problema de um é problema de todos.

História (resumo)


História (resumo)

 No dia 4 de outubro celebramos São Francisco de Assis, que nasceu na cidade de Assis, na Itália, em 1181 (ou 1182). Filho de um rico comerciante de tecidos, Francisco tirou todos os proveitos de sua condição social vivendo entre os amigos boêmios.
Tentou, como o pai, seguir a carreira de comerciante, mas a tentativa foi em vão.
Sonhou então, com as honras militares. Aos vinte anos alistou-se no exército de Gualtieri de Brienne que combatia pelo papa, mas em Spoleto teve um sonho revelador: Foi convidado a trabalhar para "o Patrão e não para o servo".
Suas revelações não parariam por aí. Em Assis, o santo dedicou-se ao serviço de doentes e pobres. Um dia do outono de 1205, enquanto rezava na igrejinha de São Damião, ouviu a imagem de Cristo lhe dizer: "Francisco, restaura minha casa decadente".
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O chamado, ainda pouco claro para São Francisco, foi tomado no sentido literal e o santo vendeu as mercadorias da loja do pai para restaurar a igrejinha. Como resultado, o pai de São Francisco, indignado com o ocorrido, deserdou-o.Com a renúncia definitiva aos bens materiais paternos, São Francisco deu início à sua vida religiosa, "unindo-se à Irmã Pobreza".
A Ordem dos Frades Menores teve início com a autorização do papa Inocêncio III e Francisco e onze companheiros tornaram-se pregadores itinerantes, levando Cristo ao povo com simplicidade e humildade.
O trabalho foi tão bem realizado que, por toda Itália, os irmãos chamavam o povo à fé e à penitência. A sede da Ordem, localizada na capela de Porciúncula de Santa Maria dos Anjos, próxima a Assis, estava superlotada de candidatos ao sacerdócio. Para suprir a necessidade do espaço, foi aberto outro convento em Bolonha.
Um fato interessante entre os pregadores itinerantes foi que poucos, dentre eles, tomaram as ordens sacras. São Francisco de Assis, por exemplo, nunca foi sacerdote.
Em 1212, São Francisco fundou com sua fiel amiga Santa Clara, a Ordem das Damas Pobres ou Clarissas. Já em 1217, o movimento franciscano começou a se desenvolver como uma ordem religiosa. E como já havia ocorrido anteriormente, o número de membros era tão grande que foi necessária a criação de províncias que se encaminharam por toda a Itália e para fora dela, chegando inclusive à Inglaterra.
Sua devoção a Deus não se resumiria em sacrifícios, mas também em dores e chagas. Enquanto pregava no Monte Alverne, nos Apeninos, em 1224, apareceram-lhe no corpo as cinco chagas de Cristo, no fenômeno denominado "estigmatização".
Os estigmas não só lhe apareceram no corpo, como foram sua grande fonte de fraqueza física e, dois anos após o fenômeno, São Francisco de Assis foi chamado ao Reino dos Céus.
Autor do Cântico do Irmão Sol, considerado um poeta e amante da natureza, São Francisco foi canonizado dois anos após sua morte.
Em 1939, o papa Pio XII tributou um reconhecimento oficial ao "mais italiano dos santos e mais santo dos italianos", proclamando-o padroeiro da Itália.

São Francisco de Assis

O que temer? Nada.
A quem temer? Ninguém.
Por que? Porque aqueles que se unem a Deus obtém três grandes previlégios: onipotência sem poder; embriaguez, sem vinho e vida sem morte.
São Francisco de Assis

São Francisco de Assis

Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível.
São Francisco de Assis

Papa lembra raízes com Itália e diz que humanidade se cansou de pedir perdão




Cidade do Vaticano, 17 mar (EFE).- O papa Francisco rezou neste domingo, da janela do apartamento papal, que tem vista para a praça de São Pedro, o primeiro Ângelus de seu pontificado, no qual lembrou suas raízes com a Itália e destacou a misericórdia e a paciência de Deus.
O pontífice voltou a explicar que escolheu ser chamado de Francisco em homenagem a Francisco de Assis, frade italiano, o que reforça suas relações com o país. Além disso, sua família procede do norte da Itália.
Durante a reza, o líder religioso afirmou que Deus 'jamais se cansa' de perdoar os homens e que se Deus não perdoasse, o mundo 'não existiria'.
Diante de milhares de pessoas, que abarrotaram a Praça de São Pedro, o papa exaltou a misericórdia e a paciência de Deus e fez uma crítica dizendo que são os homens que se cansaram de pedir perdão. 'Um pouco de misericórdia muda o mundo, o torna menos frio e mais justo', declarou.
Dezenas de milhares de pessoas acolheram Francisco com uma prolongada salva de palmas quando saiu à janela de seu apartamento. Os presentes, entre eles milhares de crianças, exibiram bandeiras de vários países, algumas argentinas, país de origem de Francisco, assim como do Brasil e do Vaticano. EFE
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quarta-feira, 13 de março de 2013

Papa Francisco I

PAPA FRANCISCO I




Não adianta falar que certo Cardial está cotado para ser Papa. Só DEUS sabe de todas as coisas!!! Está ai uma grande prova!!!

Habemus PAPAM!!!!