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Mensagem do dia.. - por: Leonardo barreto


Um coração que está em Deus não se corrompe e é fiel à seus princípios, ou vc está em Deus ou não está a matemática é simples assim...

Evangelho do dia - 07/05/2015

Evangelho (Jo 15,9-11)

O Senhor esteja convosco.

Ele está no meio de nós.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.

Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: “Como meu Pai me amou, assim também eu vos amei. Permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor. Eu vos disse isto, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja plena”.


— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

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domingo, 24 de novembro de 2013

Na vida precisamos de amigos

Padre Fábio de Melo
Foto: Maria Andreia/Cancaonova.com
O Evangelho de hoje fala do encontro de Jesus com os saduceus, grupo de pessoas que não acreditavam na ressurreição do Senhor. E então fazem a pergunta: “Mestre, Moisés deixou-nos escrito: se alguém tiver um irmão casado e este morrer sem filhos, deve casar-se com a viúva a fim de garantir a descendência para o seu irmão. 29Ora, havia sete irmãos. O primeiro casou e morreu, sem deixar filhos. 30Também o segundo 31e o terceiro se casaram com a viúva. E assim os sete: todos morreram sem deixar filhos. 32Por fim, morreu também a mulher. 33Na ressurreição, ela será esposa de quem?” Jesus responde, de forma simples e profunda, que na eternidade não existirá a necessidade de nos casarmos, pois todos seremos irmãos.

:: Evangelho do dia

O amor entre um homem e uma mulher é profundo, assim como o amor de uma mãe para com um filho e o de irmão para irmão também são profundos. O vínculo fraterno também é muito forte, um amigo sincero é aquela pessoa que consegue nos "acessar" por inteiro; tenho a sensação de que a amizade antecipa a eternidade. Todo vínculo, até entre marido e mulher, precisa passar pelo vínculo fraterno, precisa haver um laço de amizade, assim como esse sentimento é necessário na relação entre mãe e filho. Porque o vínculo fraterno é o mais definitivo, talvez porque seja o mais livre. Esse amor nos mostra o que é eterno.

Você continua amando seu filho como mãe; o marido continua amando a mulher com o amor esponsal, e o amor materno e paterno não nos são suficientes após experimentarmos as outras formas de amor, pois precisamos nos amar fraternalmente.

Jesus poderia ter se casado, mas escolheu doar-se aos outros. Os padres não se casam por três motivos. O primeiro é cristológico, Cristo não se casou; o segundo é eclesiológico, pois somos servidores da Igreja; e o terceiro é escatológico. O padre e a freira fazem a opção pela castidade e vivem, aqui na terra, o que um dia viverão no céu.

Como padre, preciso amar o mundo, declarar que sou amigo da humanidade. Eu escolhi fazer da minha existência uma vida de dedicação. Eu o escolhi livremente, para ensinar com minha vida que nasci para ser para o outro. Eu escolhi ser amigo da humanidade.
 
Nunca na minha vida eu escutei esta frase: "Eu sou obrigado a ser seu amigo!" Não, eu não sou obrigado a ser seu amigo, mas escolho ser seu amigo. Nós não escolhemos os amigos, eles acontecem na nossa vida. E no lado de um verdadeiro amigo não vemos o tempo passar. O homem mais pobre é aquele que não tem amigos.

Quantos amigos você tem? O amigo de verdade nasce no momento que construimos a ressurreição. Nós precisamos de amigos, para suportar o limite da vida, precisamos de amigos para suportar a existência.

Não perca tempo! Faça amigos! O verdadeiro amor fraterno é aquele que deseja para nós aquilo que Deus quer.

Quando amamos e somos amados de forma fraterna conseguimos antecipar a eternidade. Permita-se ser amigo do seu filho, de seu marido, porque, na eternidade, não haverá mais vínculo de marido e mulher, de pais e filhos, quando chegarmos ao céu seremos todos amigos irmãos.

Pé na estrada e fé em Deus, pois é na estrada que encontramos os verdadeiros amigos.

Transcrição e adaptação: Elcka Torres
 

Fé em Deus e mãos à obra!



Eugênio Jorge
Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com
Na parábola do semeador, que está em Lucas 8, 4 e seguintes, logo em seu início, percebemos que a mesma coisa acontece no dia de hoje: “Ajuntou-se uma grande multidão, e de todas as cidades as pessoas iam até Jesus”. Aqui estamos, meus irmãos, cumprindo a vontade de Deus.

Deixemos que esta Palavra se cumpra em nós! Quanto ensinamento temos nessa passagem do Evangelho! Esta passagem bíblica, para nós homens do campo que gostamos de mexer na terra, tem um significado ainda mais profundo por vermos a semelhança existente entre o cultivo da terra e a realidade dos nossos corações e das nossas vidas.

Há pouco tempo, fiz uma descoberta maravilhosa: descobri como é boa a vida no campo. Atento a tantas outras coisas como o trabalho, as viagens em missão, não me dava a oportunidade de fazer a experiência do campo. E hoje estou tão encantado com essa experiência que parece que faço isso a vida toda! Tenho descoberto o valor da terra, que não é apenas jogar as sementes no solo, mas estar atento a tudo o que ela envolve, como a chuva e o melhor tempo para o cultivo.

Descobri que, antes de jogar a semente na terra, é preciso fazer uma análise do solo. Certa vez, comprei cinco quilos do melhor milho que havia e plantei. Só depois fui perceber que a terra poderia não estar boa e que, se fosse possível, precisaria ser corrigida. É isso mesmo, irmãos, muitas vezes queremos acertar, mas acabamos fazendo a coisa errada. Nós precisamos fazer a vontade de Deus e andar no centro do que Ele quer de nós. Felicidade é estar no centro da vontade de Deus. Então corrigi a terra, pois realmente ela não estava boa para o plantio, coloquei nela tudo aquilo que me orientaram e, depois de um ano, depois de ter corrigido o solo, plantei as sementes. Amados, não podemos desistir! Uma vez que percebemos que a "terra" da nossa vida não está boa precisamos corrigi-la. Isso é fé! Por isso, depois de três meses, começamos a colher as primeiras espigas.

A Palavra de Deus nos fala do semeador que, ao escolher a melhor semente, deseja encontrar o melhor terreno. A terra é o nosso coração, a nossa vida. Há pouco cantamos a música: “Meu Senhor e meu Deus, eu creio, mas aumenta a minha fé [...]", ao pedir isso, quero que o Senhor me leve à perfeição da Sua vontade, para que, movido por Sua misericórdia, eu possa realizar todas as coisas e que eu viva pela fé, pela esperança e pelo amor. 


Dá-nos, Senhor, uma fé viva! Que das sementes que plantamos possam brotar outras plantas e frutos. Talvez as pessoas que mais traduzam na vida o amor pelos irmãos sejam vocês: os homens do campo. Vocês que nos acompanham agora com o rádio de pilha e que levam leite, semente e plantas a todos, saibam que seu trabalho é uma bênção para todos nós! Sigam em frente, não desanimem! Bem como as mulheres, que, muitas vezes, fazem o trabalho sozinhas, na luta de cada dia.

Se você semear, com fé, a bênção que Deus confiou a você, não só no campo, mas na vida, Ele há de regá-la, pois um é quem planta, outro é que colhe, mas quem faz crescer é o Senhor. Mãos à obra pela oração, pois o Senhor é fiel e cumpre o que promete.



Transcrição e adaptação: Luana Oliveira

Ano da Fé termina neste domingo com um grande ensinamento

Ano da Fé termina neste domingo com um grande ensinamento

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte


Arquivo Arquidiocese de BH
Ano da Fé reforça a importância de se viver a fé como dom, afirma Dom Walmor
Encerrando o Ano da Fé

Com a celebração da Festa de Cristo Rei do Universo, neste domingo, 24, a Igreja Católica no mundo inteiro se une, de maneira especial, ao Papa Francisco, no encerramento do Ano da Fé.

O Papa emérito Bento XVI foi quem convocou a vivência do Ano da Fé, iniciado em 11 de outubro de 2012, quando se celebrava o cinquentenário da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II. Uma data relevante para a vida e missão da Igreja na sua tarefa de fazer de todos discípulos e discípulas de Jesus.

O grande propósito deste Ano da Fé foi exatamente a oportunidade para um aprofundamento, compreensão e vivência da fé como experiência de encontro pessoal com Jesus, única pessoa que pode dar à vida, de maneira duradoura, um novo horizonte e, com isto, como afirmou o Papa Bento XVI, na sua Carta Encíclica Deus é Amor, uma direção decisiva.

Nessa oportunidade oferecida, como necessidade permanente, está a importância de apropriações conceituais fundamentais que norteiam a vida de modo diferente, qualificando-a a partir de sua compreensão como dom de Deus. É claro que a fé não é uma simples apropriação de conceitos.

A importância deles na vivência do dom da fé se define pela luz própria que a razão indispensavelmente traz para que a pessoa avance na direção da verdade que liberta completamente.

O bem-aventurado João Paulo II, na sua Carta Encíclica sobre a Fé e a Razão, introduz esta temática sublinhando que “a fé e a razão são como duas asas pelas quais o espírito humano se eleva para a contemplação da verdade”.

João Paulo II completa lembrando-nos que “foi Deus quem colocou no coração do homem o desejo de conhecer a verdade e, em última análise, de conhecer a Ele, para que o conhecendo e amando-o, possa também chegar à verdade plena sobre si”.

A razão é uma alavanca decisiva no caminho da vida humana, na vivência da história, na construção da sociedade. É convincente e fácil de perceber, analisando a história, que os descompassos da humanidade vieram das irracionalidades. Basta pensar sobre guerras, exclusão social, manipulações e totalitarismos.

Determinante também é o dom da fé. Sua profunda compreensão e sua vivência qualificam a cultura, corrigem os rumos da história e iluminam o caminho da humanidade, proporcionando a experiência de sentido que faz a vida valer a pena, ser construída com dignidades e altruísmos insuperáveis.

O dom da fé é uma experiência que avança para além da razão, na sua notável propriedade de alcançar lucidez para encontrar soluções.

A luz da fé permite lidar com questões que estão inevitável e inexoravelmente no horizonte da existência humana: “Quem sou eu? De onde venho e para onde vou? Por que existe o mal? O que existirá depois desta vida?” Somente a fé permite lidar com o mistério que estas interrogações tocam, proporcionando uma compreensão coerente.

Esta consideração convence de que a fé não se reduz a simples sentimento. Também não pode ser compreendida como um caminho que simplesmente traz soluções imediatistas, para desgastes existenciais comuns na contemporaneidade. Menos ainda deve ser buscada como produção de experiências milagreiras, promessa de mesquinhas prosperidades e clamorosas manipulações, advindas do usufruto irracional das fragilidades humanas.

O ano especial que se encerra no próximo domingo reforça a importância de se viver a fé como dom. Concretamente, vale prestar atenção, analisar e avaliar, como exemplo, o grande patrimônio de trezentos anos da cultura mineira.

Nele se pode constatar convictamente o papel decisivo e qualificador da fé cristã, particular e reconhecida referência à fé cristã católica, gerando um conjunto cultural, histórico, artístico e religioso que abrange toda a Minas Gerais.

Este Ano da Fé, relembra o Papa Francisco, na sua primeira Carta Encíclica, permitiu viver, cotidianamente, o empenho para recuperar o caráter de luz que é próprio da fé. O Papa lembra que quando esta luminosidade se apaga, todas as outras luzes acabam por perder o seu vigor.

A fé é o caminho para o amor, que verdadeiramente transforma a vida. É hora de investir na vivência autêntica, profética e comprometida da fé, na cultura da paz, apelo e meta no encerramento deste ano especial.

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte