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Mensagem do dia.. - por: Leonardo barreto


Um coração que está em Deus não se corrompe e é fiel à seus princípios, ou vc está em Deus ou não está a matemática é simples assim...

Evangelho do dia - 07/05/2015

Evangelho (Jo 15,9-11)

O Senhor esteja convosco.

Ele está no meio de nós.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.

Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: “Como meu Pai me amou, assim também eu vos amei. Permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor. Eu vos disse isto, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja plena”.


— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

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segunda-feira, 15 de abril de 2013

Vídeo top!!!!

Deus ainda o ama e o quer de volta

Deus ainda o ama e o quer de volta
 
Onde você tem buscado a solução de seus problemas? Em quem tem colocado a sua confiança? Voce está buscando Jesus, o Filho de Deus?

“Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças. E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração” (Deuteronômio 6, 4-6).

Só n'Ele buscamos a solução dos problemas para as pessoas que amamos. Muitos falam que estão em adoração e falam de deuses, mas será que é o verdadeiro Deus? O veradeiro Jesus?

O Senhor é nosso Deus, nosso único Senhor. Se você serviu a outros senhores, aceite adorar somente Jesus e a Trindade Santa. Mesmo que você tenha andado errado, Ele ainda o ama e o quer de volta. Seja unicamente do Senhor!

Jesus, por Suas chagas, arrancou-nos do poder das trevas e nos transladou para o Reino do Seu Filho muito amado, onde temos a remissão dos nossos pecados. Tudo isso, porque Ele nos ama desde toda a eternidade.

Nós já existíamos no coração de Deus; e, quando chegamos ao mundo, o coração do Senhor exultou de alegria, por isso não podemos nos perder. Ele nos escolheu não por merecimento nem por aquilo que fizemos ou deixamos de fazer, mas por pura graça.


"Mesmo que você tenha andado errado, Deus ainda o ama e o quer de volta", ensina monsenhor Jonas


O Pai sabe que precisamos voltar e ser unicamente d'Ele. Por isso nos deu Seu Filho único para que "todo aquele que n'Ele crê não pereça, mas tenha vida eterna". O Senhor mandou Seu Filho para que o mundo seja salvo. Pelas chagas do Senhor somos salvos.

O Pai nos amou e, por amor, foi até a cruz para nos trazer a salvação, para nos tirar do poder das trevas e dar-nos a luz. Nós, que estávamos do outro lado, fomos trazidos por Ele para o Seu Reino de luz.

O pecado nos seduz e nos arrasta. Hoje, é o dia de sua opção por Jesus, Filho de Deus. Opte pelo Senhor. Não pertencemos a este mundo, mas somos cidadãos do céu e precisamos deixar, cada vez mais longe, o reino das trevas onde impera o pecado.

Deixe o reino do pecado e peça força ao Senhor.

Mais uma vez, Jesus está nos chamando à vida. "E quando vós estáveis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas” (Colossenses 2, 13).

Se você cometeu pecados, não se confessou nem se arrependeu, então a quem está servindo? Preste atenção, pois o outro nome do inimigo é 'acusador' e ele quer nos acusar. Ele prepara um documento de condenação para cada um de nós. Mas Jesus vem em nosso encontro e pede para que voltemos à vida em comunhão com Ele.

Meu irmão, é para isto que precisamos viver: para Cristo Jesus e só a Ele servir. Deus aboliu, definitivamente, o pecado ao encravar Cristo na cruz. Deixe o pecado e a vida velha.
O Senhor fez tudo isso por você, então, não use o caminho do mal. Nós precisamos colocar toda a nossa força para lutar e vencer o pecado. O vencedor é Jesus! A quem você quer servir? Ao vencedor ou ao vencido? Sirva só ao Senhor e nunca mais àquele que é o seu inimigo.

“Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra; Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus”  ( Colossenses 3, 1ss).

Nossa vida eterna está escondida dentro de você. Buscai as coisas do Alto!

“Mortificai, pois, os vossos membros, que estão sobre a terra: a prostituição, a impureza, o afeição desordenada, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria” ( Colossenses 3,5).

Nós não somos do mundo, mas de nosso Senhor Jesus Cristo. Nós nos despimos do homem velho e nos revestimos do homem novo, que se restaura constantemente à imagem d’Aquele que nos criou até atingir o perfeito conhecimento.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Francisco, um dom da Providência





Muitas e discrepantes têm sido as reações à eleição do Cardeal Jorge Mario Bergoglio ao Sólio Pontifício. Criou-se, desde o primeiro instante, um papa virtual ao lado do Papa real – para usar uma expressão de Bento XVI, forjada originalmente em relação ao Concílio Vaticano II.
Também eu tenho algo a dizer sobre o Papa Francisco e, sinceramente, espero não estar a produzir mais uma falsa imagem do Sumo Pontífice. Ademais, devo acrescentar que minha visão está necessariamente condicionada pela fé e informada pela razão. É, portanto, o modo como um católico, sobretudo, vê o novo Papa.
A verdade é que eu temia não nutrir o mesmo afeto que tenho por Bento XVI pelo novo papa, fosse quem fosse. Os que me conhecem sabem da minha profunda devoção a Bento XVI. Por ele tenho um amor de filho a um pai espiritual. Não se trata de pura obediência ou reverência devidas a todo e qualquer papa, mas de profunda gratidão por ter me ajudado a progredir na fé de um modo que não saberia traduzir em palavras. Por mais que três quadras da minha existência tenham transcorrido sob João Paulo II, é Bento XVI o papa da minha vida!
Como imaginar que qualquer cardeal pudesse estar à altura do “meu” papa?
Destas sensações tão humanas – não obstante suas conotações espirituais – eu sabia que devia passar a uma atitude de fé católica – da pessoa à função, de Bento XVI a Pedro. Um católico não está ligado a este ou àquele papa, mas a Cristo e a seu Vigário. Como bom aluno salesiano, eu devia ir de “Viva Bento XVI!” a “Viva o Papa!”.
Duvido que haja algum leitor habitual do blog que duvide da surpresa e perplexidade com que recebi o anúncio da eleição do cardeal argentino. Eu esperava, como tantos, um cardeal mais jovem. Eu não esperava um cardeal que fora apontado, com ou sem razão, como o anti-Ratzinger no conclave de 2005.
Ocorre que muito pouco eu conhecia do Cardeal Bergoglio. As escassas referências eram um tanto negativas. Nada grave, é verdade, que o tornasse indigno da Cátedra de Pedro, mas suficientemente fortes para que eu o considerasse menos apto a prosseguir com a obra de restauração de Bento XVI.
Então esperei alguns dias para escrever este texto. Se o faço somente agora é porque minha insatisfação inicial foi radicalmente transformada em júbilo. Do contrário, este blog estaria fechado para balanço, porque eu jamais faria juízo de valor negativo sobre o “doce Cristo na terra”. Eu me calaria até a eleição de seu sucessor. Sobre uma ou outra decisão pastoral sua talvez – não o fiz a respeito de Bento XVI? –, sobre seu pontificado definitivamente não!
A razão da espera é que eu gostaria que as palavras brotassem do funda da alma e com a convicção que costumo ter, mesmo quando me equivoco. Não palavras protocolares e hipócritas que escondessem um pensar e um sentir opostos.
Considero o Papa Francisco como sendo o papa da Providência Divina, embora não me seja dado perscrutar seus insondáveis desígnios. Percebam que não se trata de mera conformação, como se dissesse: “bem, se é o papa que temos, aceitemos o papa”.  Estou a dizer que tinha de ser ele o papa!
Por que cheguei a tal conclusão não é fácil dizer. Creio que a graça de Deus me antecedeu e me acompanhou neste processo ao longo dos últimos dias e, num dado momento, percebi uma verdadeira alegria com o novo Papa.
Mas alguns elementos certamente contribuíram para este meu ato de fé e, como tal, razoável; não me deixo convencer por fáceis consensos, lugares-comuns e emocionalismos baratos. Nem estou a afirmar que o Sumo Pontífice seja perfeito e que satisfará em tudo às nossas expectativas. Mas, novamente citando Bento XVI, estou convencido que Deus sabe trabalhar com instrumentos limitados.
O Papa Francisco é um homem de fé. Seus primeiros atos e palavras já deram mostras de ser ele profundamente espiritual. Seu incipiente magistério, e soma-se aqui o anterior como Arcebispo de Buenos Aires, centra-se na pessoa de Cristo, na ação do seu Espírito, na compreensão do que seja sua obra, a Igreja. Mesmo que não esteja entre os grandes teólogos de nosso tempo – o que definitivamente não é defeito – tem traduzido em linguagem simples e direta as verdades basilares do cristianismo. Que se conformem aqueles que esperam – por absurdo – que o Papa Francisco ensine uma doutrina nova, sua ou destes lobbies anticatólicos acastelados no corpo eclesial.
Uma preocupação recorrente entre aqueles que frequento se dá no campo da Sagrada Liturgia. Para nós, a Liturgia da Igreja é mais que cerimônias e rituais. É canal de fé e salvação, é mistério divino, diz respeito ao primeiro mandamento da Lei de Deus. Assim se compreende quão sensíveis somos a qualquer variação no trabalho de restauração iniciado por Bento XVI.
Mas o que temos visto? Um papa piedoso, sóbrio e, o mais importante, que se diminui para que Cristo cresça. Eu receava muito a eleição de alguém que, no afã de se fazer acessível, atraísse para si a atenção dos fiéis no culto divino. Eu temia um “pop star” da Missa, à semelhança do que tão bem conhecemos no Brasil.
Senti, sem dúvida, algumas perdas em relação a Bento XVI, sobretudo no tocante à beleza dos variados símbolos litúrgicos e para-litúrgicos. Mas convenhamos, o Papa Francisco preservou intacto o essencial. Os graus, os estilos, as formas, os materiais são todos elementos acidentais do culto e que se adéquam mais ou menos perfeitamente à beleza divina que se quer comunicar ou à beleza humana que se quer oferecer. É certo que não veremos as belas capas barrocas de nosso patrimônio litúrgico, mas também não veremos as capas de “Halloween” envergadas em outros tempos.
Também sentirei a ausência da Missa “versus Deum”, rara, mas praticada por Bento XVI e que fazia uma conexão com o passado e apontava para o futuro da liturgia romana. Mas também isto podemos esperar.
O papa não usa múleos, mozeta; seu anel não é de ouro, sua cruz é de ferro; nada de alvas rendadas; o papa não canta – e chi se ne frega! Ora, podemos suportar isto. Acaso foi este o magistério litúrgico de Bento XVI? Tenho outras preocupações neste campo.
Importa mesmo que o novo Papa mantenha a disposição do motu proprio Summorum Pontificum, porque aí está mais do que uma concessão aos tradicionalistas. É uma compreensão de Tradição e autoridade, sem mencionar o efeito benéfico que já produz e haverá de produzir nas futuras gerações de padres. Uma reviravolta neste campo seria desastroso, não para a FSSPX, mas para a Igreja.
Importa mesmo que o novo Papa seja firme no propósito de corrigir os abusos e exigir fidelidade ao Missal de Paulo VI. Não veremos, creio, uma reforma da reforma no presente pontificado, mas é possível progredir com os elementos que já temos. Alguém se surpreenderia se a CNBB apresentasse, com toda pressa, uma tradução esculhambada do Missal Romano com um atraso de 11 anos, julgando ser de fácil aprovação sob Francisco o que não teria sido com Bento XVI? Não estou afirmando, senhores, estou apenas considerando hipóteses.  
Importa mesmo que o novo Papa nos dê uma catequese permanente do Sacrifício Eucarístico através de seu modo de celebrar a Santa Missa, o que até agora tem feito. Não peçamos mais de um jesuíta. Meu velho diretor espiritual dizia jocosamente que “jesuíta” e “liturgia” são palavras que não se conjugam bem. A “devotio moderna”, que tanto caracterizou a Companhia de Jesus, põe o acento sobre outros aspectos, o que não a impediu de dar grandes santos e místicos à Igreja.
Uma virtude humana do Papa assaz importante e providencial é, no meu sentir, seu espírito de pobreza evangélica. Não me refiro aos arreios litúrgicos, que tributo a uma questão de gosto e estilo pessoal. Refiro-me ao desprezo pelo luxo e o supérfluo. Não nos esqueçamos que o Papa viverá numa corte em que há santos e dandies. A estes últimos o Santo Padre dará o exemplo, tão necessário em nosso tempo, em que os espertos filhos das trevas – como outrora Lutero – sabem se utilizar das fraquezas humanas para ferir a Igreja. A Cúria precisa ser reformada, é inegável, mas só alguém com autoridade moral provinda do exemplo pode fazê-lo no sentido autêntico.
E a todos nós clérigos, sua simplicidade no trato com todos nos recorda que o ministério sacerdotal não nos torna “príncipes” à moda do mundo, na busca de poder, riqueza ou status social. Aquela imagem de “principezinho” que às vezes transmitimos com nossas manias, exigências, tons de voz – tipicamente autoritária e contrária à pobreza evangélica – precisa desaparecer do horizonte de nossas paróquias e dioceses. O papa dá-nos o exemplo e seu exemplo certamente nos desestabilizará a muitos de nós.
Uma parcela essencial no seu magistério será certamente o amor ao pobres e à criação. Nós permitimos que os inimigos da humanidade sequestrassem e manipulassem a seus propósitos vis estes elementos integrantes do patrimônio cristão. Quantas pessoas bem intencionadas seguiram estas bandeiras, desprovidas de seu fundamento espiritual, por incompetência nossa. Um papa que os proponha com novo vigor e com sua base espiritual poderá encabeçar uma verdadeira “reconquista”. Quem deu dignidade ao homem, amou e serviu os pobres e viu a bondade na criação mais que a Igreja de Cristo ao longo dos últimos 2000 anos? Os que o negam são filhos do pai da mentira. Nada de ideologia libertacionista ou ecologista, mas a doutrina cristã genuína que nossos santos praticaram e praticam. Creio que o Papa porá isto sob nova luz – “para que vendo vossas boas obras, glorifiquem o Pai”(Mt 5,16).
E chegando aos finalmentes, imagino que meu amor ao novo Papa cresça na medida em que passarem os encômios iniciais, vindos de todos os lados e dos mais escabrosos, e chegarem finalmente as perseguições. São elas que dão autenticidade ao ministério do Papa. Ele o afirmou inequivocamente diante dos cardeais na Sistina:
Este Evangelho continua com uma situação especial. O próprio Pedro que confessou Jesus Cristo com estas palavras: Tu és Cristo, o Filho de Deus vivo, diz-lhe: Eu sigo-Te, mas de Cruz não se fala. Isso não vem a propósito. Sigo-Te com outras possibilidades, sem a Cruz. Quando caminhamos sem a Cruz, edificamos sem a Cruz ou confessamos um Cristo sem Cruz, não somos discípulos do Senhor: somos mundanos, somos bispos, padres, cardeais, papas, mas não discípulos do Senhor.
Eu queria que, depois destes dias de graça, todos nós tivéssemos a coragem, sim a coragem, de caminhar na presença do Senhor, com a Cruz do Senhor; de edificar a Igreja sobre o sangue do Senhor, que é derramado na Cruz; e de confessar como nossa única glória Cristo Crucificado. E assim a Igreja vai para diante.
Viva o Papa!

Novo Arcebispo de Buenos Aires

Novo Arcebispo de Buenos Aires

Papa Francisco nomeou seu sucessor na Sé de Buenos Aires. Trata-se do bispo de Santa Rosa, Dom Mario Aurelio Poli, de 65 anos.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Papa exige “determinação” diante da pedofilia


É a primeira vez que o pontífice latino-americano se pronuncia sobre as milhares de denúncias em todo o mundo
novo papa capaO Papa Francisco exigiu que se “atue com determinação” diante dos abusos sexuais cometidos por religiosos, ao receber nesta sexta-feira, no Vaticano, os membros da Congregação para a Doutrina da Fé, encarregada de tais denúncias.
“O Santo Padre recomendou, em particular, o prosseguimento da linha de seu antecessor Bento XVI de agir com determinação nos casos de abusos sexuais”, indicou em um comunicado o Vaticano.
É a primeira vez que o pontífice latino-americano se pronuncia sobre as milhares de denúncias em todo o mundo contra padres pedófilos.
O Papa confirmou que preconizará a tolerância zero, como Bento XVI, e convidou a hierarquia da Igreja a promover “acima de tudo medidas de proteção dos menores”, ressalta a nota divulgada pelo gabinete de imprensa da Santa Sé.
Francisco também pediu para que “todos aqueles que foram vítimas de violência no passado sejam ajudados”.
O novo pontífice, eleito no dia 13 de março para substituir Bento XVI após sua renúncia, pediu para que sejam impulsionados “os procedimentos devidos contra os culpados”.
Também convidou as conferências episcopais de todos os países a “formular e cumprir” as diretrizes estabelecidas e reiterou que “reza de modo particular” pelo sofrimento das vítimas de abusos.

 Fonte: Campos24horas.com.br

quinta-feira, 4 de abril de 2013

A medalha de São Bento

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A Medalha

Explicação do anverso

Nas antigas medalhas aparece, rodeando a figura do santo, este texto latino em frase inteira: Eius in obitu nostro presentia muniamur. “Que a hora de nossa morte, nos proteja tua presença”. Nas medalhas atuais, freqüentemente desaparece a frase que é substituída por esta: Crux Sancti Patris Benedicti, ou todavia, mais simplesmente, pela inscrição: Sanctus Benedictus.

Explicação do reverso

  1. Em cada um dos quatro lados da cruz: C. S. P. B.
    Crux Sancti Patris Benedicti. Cruz do Santo Pai Bento
  2. Na vertical da cruz: C. S. S. M. L.
    Crux Sacra Sit Mihi Lux. Que a Santa Cruz seja minha luz
  3. Na horizontal da cruz: N. D. S. M. D.
    Non Draco Sit Mihi Dux. Que o demônio não seja o meu guia
  4. Começando pela parte superior, no sentido do relógio: V. R. S. Vade Retro Satana. Afasta-te Satanás – N. S. M. V. Non Suade Mihi Vana. Não me aconselhes coisas vãs – S. M. Q. L. Sunt Mala Quae Libas. + mau o que me ofereces – I. V. B. Ipse Venena Bibas. Bebe tu mesmo teu veneno
Na parte superior, em cima da cruz aparece a palavra PAX e nas mais antigas IESUS

História da medalha de São Bento

Sem dúvida a medalha de São Bento é uma das mais veneradas pelos fiéis. A ela se atribuem poder e remédio, seja contra certas enfermidades do homem e animais, ou contra os males que podem afetar o espírito, como as tentações do poder do mal. + freqüente também colocá-la nos cimentos de novos edifícios como garantia de segurança e bem-estar de seus moradores.
A origem desta medalha se fundamenta em uma verdade e experiência do cunho espiritual que aparece na vida de São Bento tal como a descreve o papa São Gregório no Livro II dos Diálogos. O pai dos monges usou com freqüência do sinal da cruz como sinal de salvação, de verdade, e purificação dos sentidos. São Bento quebrou o vaso que continha veneno com o sinal da cruz feito sobre ele. Quando os monges eram perturbados pelo maligno, o santo mandava que fizessem o sinal da cruz sobre seus corações. Uma cruz era o selo dos monges na carta de sua profissão quando não sabiam escrever. Tudo isso não faz mais que convidar seus discípulos a considerar a santa cruz como sinal benfeitor que simboliza a paixão salvadora do Senhor, porque se venceu o poder do mal e da morte.
MedalhacoloridaA medalha tal como hoje a conhecemos, remonta ao século XII ou XIV ou talvez a uma época anterior de sua história. No século XVII, em Nattenberg, na Baviera, em um processo contra umas mulheres acusadas de bruxaria, elas reconheceram que nunca haviam podido influir malignamente contra o mosteiro beneditino de Metten porque estava protegido por uma cruz. Feitas, com curiosidade, investigações sobre essa cruz, descobriram que nas paredes do mosteiro estavam pintadas várias cruzes com algumas siglas misteriosas que não puderam ser decifradas. Continuando a investigação entre os códices da antiga biblioteca do mosteiro, foi encontrada a chave das misteriosas siglas em um livro do século XIV. Assim sendo, entre as figuras aparece uma de São Bento segurando com a mão direita uma cruz que continha parte do texto que se encontrava só em suas letras iniciais nas hastes das cruzes pintadas nas paredes do mosteiro de Metten, e na esquerda portava una bandeirola com a continuação do texto que completava todas as siglas até àquele momento misteriosas.
Muito mais tarde, já no século XX, foi encontrado outro desenho em um manuscrito do mosteiro de Wolfenbüttel representando um monge que se defende do mal, simbolizado numa mulher com uma cesta cheia de todas as seduções do mundo. O monge levanta contra ela uma cruz que contém a parte final do texto. + possível que a existência de tal crença religiosa não seja fruto do século XIV senão muito anterior.
XIV, em março de 1742, aprovou o uso da medalha que havia sido tachada anteriormente, por alguns, de superstição. Dom Gueranger, liturgista e fundador da Congregação Beneditina de Solesmes, disse que o costume de a imagem de são Bento aparecer com a santa Cruz, confirma a força que esse poder obteve em suas mãos. A devoção dos fiéis e as muitas graças obtidas por ela é a melhor mostra de seu autêntico valor cristão.
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Vídeo oficial da JMJ!!!

No Peito eu levo uma Cruz - CD Jornada Mundial da Juventude no Brasil!!

O TAU na vocação Franciscana

O TAU tem a forma da letra grega TAU (T) que é uma cruz.
As duas maiores influências diretas em São Francisco de Assis, em relação ao TAU, foram os antonianos e o Quarto Concílio Luterano.
São Francisco de Assis tomou o TAU e seu significado dos antonianos. Eles eram uma comunidade religiosa masculina, fundada em 1095, cuja única função era cuidar dos leprosos.
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Em seus hábitos era pintada uma grande cruz. São Francisco de Assis tinha relações muito familiares com eles, porque trabalhavam no leprosário de Assis, no Hospital de São Brás, em Roma, onde Francisco esteve hospedado.
No princípio de sua conversão, São Francisco de Assis encontrou os antonianos e seu símbolo do TAU. Mas a influência mais forte que fez do TAU um símbolo tão querido para Francisco e pela qual ele se tornou sua assinatura, foi a do Concílio de Latrão. Os historiadores geralmente admitem que São Francisco de Assis estava presente nesse Concílio, no qual o Papa Inocêncio III fez o discurso de abertura, incorporando em sua homilia a passagem de Ezequiel (9,4) que diz que os eleitos, os escolhidos serão marcados com o sinal do TAU: "Percorre a cidade, o centro de Jerusalém, e marca com uma cruz na fronte os que gemem e suspiram devido a grandes abominações que na cidade se cometem" e acrescenta: "O TAU é a última letra do alfabeto hebraico e a sua forma representa a cruz, exatamente tal e qual foi a cruz antes de ser nela fixada a placa com inscrição de Pilatos. O TAU é o sinal que o homem porta na fronte quando - como diz o apóstolo - crucifica o corpo com os seus pecados quando diz: 'Não quero gloriar-me a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo foi crucificado para mim, e eu para o mundo' (...) Sejam portanto mestres desta cruz!

terça-feira, 2 de abril de 2013

História de São Francisco de Assis - As Clarissas

As ClarissasFrancisco, além de fundar a 1ª Ordem Franciscana (masculina), foi também o fundador da 2ª Ordem Franciscana, conhecida também por Ordem de Santa Clara, abrindo assim a vivência do ideal franciscano para o ramo feminino. A primeira religiosa franciscana foi a jovem Clara Offreduccio, mais tarde chamada de Santa Clara de Assis, jovem de família nobre e admiradora de Francisco desde que o conhecera como "Rei da Juventude" pelas ruas e festas de Assis. Passou a admirá-lo mais ainda, quando se tornou um inflamado pregador da alegria e da paz, da pobreza e do amor de Deus, não só através de palavras mas com o exemplo de sua própria vida.
Era isso precisamente o que almejava a jovem Clara. Não estava satisfeita com os esplendores do palácio de sua família, nem com o sonho do futuro enlace principesco ao qual seus pais a estavam encaminhando. Sonhava com uma vida mais cheia de sentido, que lhe trouxesse uma verdadeira felicidade e realização. O estilo de vida dos frades a atraía cada vez mais.



Depois de muitas conversas com Francisco, aos 18 de março de 1212, (Domingo de Ramos), saiu de casa sorrateiramente em plena noite, acompanhada apenas de sua prima Pacífica e de outra fiel amiga, e foi procurar Francisco na Igrejinha de Santa Maria dos Anjos, onde ele e seus companheiros já a aguardavam.Frente ao altar, Francisco cortou-lhe os longos e dourados cabelos, cobrindo-lhe a cabeça com um véu, sinal de que a donzela Clara fizera a sua consagração como Esposa de Cristo. Nem a ira dos seus parentes, nem as lágrimas de seus pais conseguiram fazê-la retroceder em seu propósito. Poucos dias depois, sua irmã, Inês, veio lhe fazer companhia, imbuída do mesmo ideal. Alguns anos após, sua mãe, Ortulana, juntamente com sua terceira filha Beatriz, seguiu Clara, indo morar com ela no conventinho de São Damião, que foi a primeira moradia das seguidoras de São Francisco.
Com o correr dos anos, rainhas e princesas, juntamente com humildes camponesas, ingressaram naquele convento para viver, à luz do Evangelho, a fascinante aventura das Damas Pobres, seguidoras de São Francisco, muitas das quais se tornaram grandes exemplos de santidade para toda a Igreja.