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Mensagem do dia.. - por: Leonardo barreto


Um coração que está em Deus não se corrompe e é fiel à seus princípios, ou vc está em Deus ou não está a matemática é simples assim...

Evangelho do dia - 07/05/2015

Evangelho (Jo 15,9-11)

O Senhor esteja convosco.

Ele está no meio de nós.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.

Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: “Como meu Pai me amou, assim também eu vos amei. Permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor. Eu vos disse isto, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja plena”.


— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Advento: significado e origem



Todos os grandes eventos exigem uma preparação. Por isso, a Igreja instituiu, na Liturgia, um período que antecede o Natal: o Advento.
Mas, ao longo da história da Igreja, tomou diversas formas.

Receber uma visita é uma arte que uma dona de casa exercita com freqüência. E quando o visitante é   ilustre, os preparativos são mais exigentes. Imagine o leitor que numa Missa de domingo seu pároco anunciasse a visita pastoral do bispo diocesano, acrescida de uma particularidade: um dos paroquianos seria escolhido à sorte para receber o prelado em sua casa, para almoçar, após a Missa.

Certamente, durante alguns dias, tudo no lar da família eleita se voltaria para a preparação de tão honrosa visita. A seleção do menu, para o almoço, o que melhorar na decoração do lar, que roupas usar nessa ocasião única. Na véspera, uma arrumação geral na casa seria de praxe, de modo a ficar tudo eximiamente ordenado, na expectativa do grande dia.

Essa preparação que normalmente se faz, na vida social, para receber um visitante de importância, também é conveniente fazer-se no campo sobrenatural. É o que ocorre, no ciclo litúrgico, em relação às grandes festividades, como por exemplo o Natal. A Santa Igreja, em sua sabedoria multissecular, instituiu um período de preparação, com a finalidade de compenetrar todas as almas cristãs da importância desse acontecimento e proporcionar-lhes os meios de se purificarem para celebrar essa solenidade dignamente.

Esse período é chamado de Advento.
Significado do termo
Advento - adventus, em latim - significa vinda, chegada.
É uma palavra de origem profana que designava a vinda anual da divindade pagã, ao templo, para visitar seus adoradores. Acreditava-se que o deus cuja estátua era ali cultuada permanecia em meio a eles durante a solenidade. Na linguagem corrente, significava também a primeira visita oficial de um personagem importante, ao assumir um alto cargo. Assim, umas moedas de Corinto perpetuam a lembrança do adventus augusti, e um cronista da época qualifica de adventus divi o dia da chegada do Imperador Constantino.
Nas obras cristãs dos primeiros tempos da Igreja, especialmente na Vulgata, adventus se transformou no termo clássico para designar a vinda de Cristo à terra, ou seja, a Encarnação, inaugurando a era messiânica e, depois, sua vinda gloriosa no fim dos tempos.
Surgimento do Advento cristão
Os primeiros traços da existência de um período de preparação para o Natal aparecem no século V, quando São Perpétuo, Bispo de Tours, estabeleceu um jejum de três dias, antes do nascimento do Senhor. É também do final desse século a "Quaresma de São Martinho", que consistia num jejum de 40 dias, começando no dia seguinte à festa de São Martinho.

São Gregório Magno (590- 604) foi o primeiro papa a redigir um ofício para o Advento, e o Sacramentário Gregoriano é o mais antigo em prover missas próprias para os domingos desse tempo litúrgico. 

No século IX, a duração do Advento reduziu-se a quatro semanas, como se lê numa carta do Papa São Nicolau I (858-867) aos búlgaros. E no século XII o jejum havia sido já substituído por uma simples abstinência.

Apesar do caráter penitencial do jejum ou abstinência, a intenção dos papas, na alta Idade Média, era produzir nos fiéis uma grande expectativa pela vinda do Salvador, orientando-os para o seu retorno glorioso no fim dos tempos. Daí o fato de tantos mosaicos representarem vazio o trono do Cristo Pantocrator. O velho vocábulo pagão adventus se entende também no sentido bíblico e escatológico de "parusia".

O Advento nas Igrejas do Oriente
Nos diversos ritos orientais, o ciclo de preparação para o grande dia do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo formou-se com uma característica acentuadamente ascética, sem abranger toda a amplitude de espera messiânica que caracteriza o Advento na liturgia romana.

Na liturgia bizantina destaca-se, no domingo anterior ao Natal, a comemoração de todos os patriarcas, desde Adão até José, esposo da Santíssima Virgem Maria. No rito siríaco, as semanas que precedem o Natal chamam-se "semanas das anunciações". Elas evocam o anúncio feito a Zacarias, a Anunciação do Anjo a Maria, seguida da Visitação, o nascimento de João Batista e o anúncio a José.

O Advento na Igreja Latina
É na liturgia romana que o Advento toma o seu sentido mais amplo. 

"Vigiai, pois, em todo o tempo e orai, a fim de que vos torneis dignos de escapar a todos estes males que hão de acontecer, e de vos apresentar de pé diante do Filho do Homem" (Lc 21, 36). É a recomendação do Salvador.

Como ficar de pé diante do Filho do Homem? A nós cabe corar de vergonha, como diz a Escritura. A Igreja assim nos convida à penitência e à conversão e nos coloca, no segundo domingo, diante da grandiosa figura de São João Batista, cuja mensagem ajuda a ressaltar o caráter penitencial do Advento.

Com a alegria de quem se sente perdoado, o terceiro domingo se inicia com a seguinte proclamação: "Alegrai-vos sempre no Senhor. De novo eu vos digo: alegrai-vos! O Senhor está perto". É o domingo Gaudete. Estando já próxima a chegada do Homem- Deus, a Igreja pede que "a bondade do Senhor seja conhecida de todos os homens". Os paramentos são cor-de-rosa.

No quarto domingo, Maria, a estrela da manhã, anuncia a chegada do verdadeiro Sol de Justiça, para iluminar todos os homens. Quem, melhor do que Ela, para nos conduzir a Jesus? A Santíssima Virgem, nossa doce advogada, reconcilia os pecadores com Deus, ameniza nossas dores e santifica nossas alegrias. É Maria a mais sublime preparação para o Natal.

Com esse tempo de preparação, quer a Igreja ensinar-nos que a vida neste vale de lágrimas é um imenso advento e, se vivermos bem, isto é, de acordo com a Lei de Deus, Jesus Cristo será nossa recompensa e nos reservará no Céu um belo lugar, como está escrito: "Coisas que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou, tais são os bens que Deus tem preparado para aqueles que O amam" (1Cor 2, 9).


Leituras dos quatro domingos do advento
ANO A:
1º domingo (Mt 24,37-44) - A vigilância requerida do dono da casa
2º domingo (Mt 3,1-12) - Preparar um caminho para o Senhor - A pregação de João Batista
3º domingo (Mt 11,2-11) - Jesus mesmo é quem deve vir - A boa-nova para os pobres
4º domingo (Mt 1,18-24) - O Filho de Maria, dom do Espírito - O Deus-Conosco – Emanuel

ANO B:
1º domingo (Mc 13,33-37) - Estar vigilante para a vinda do Senhor
2º domingo (Mc 1,1-8) - João Batista e o batismo de conversão
3º domingo (Jo 1,5-8.19-28) - João Batista dá testemunho da Luz - Cristo, mais forte que ele.
4º domingo (Lc 1,25-38) - A anunciação do anjo a Maria

ANO C:
1º domingo (Lc 21,25-28.34-36) - Vigilância para a vinda do Filho do Homem
2º domingo Lc 3,1-6) - João Batista, o grande profeta - Sua vocação
3º domingo (Lc 3,10-18) - João Batista prega em atos - O que é a conversão para todos
4º domingo (Lc 1,39-45) - Maria visita Isabel - Nelas se encontram o Precursor e o Messias


Fonte: http://arquidiocesedecampogrande.org.br

Teologia do Advento

O Advento marca o início do novo ano litúrgico na Igreja. Deste modo passamos do ciclo ‘C’ para o ciclo ‘A’. Na história da formação do Ano Litúrgico este período foi o último a ser formado.

Pelo final do século IV é que se tem notícias deste tempo, ora caracterizado pelo sentido escatológico, ora como período de preparação ao Natal. O Concílio Vaticano II fez intencionalmente uma síntese destas duas realidades em sua reforma litúrgica.

Duas partes formam o Advento:
A primeira inicia-se com as vésperas do I domingo estendendo-se até o dia 16 de dezembro. É o memorial “da volta gloriosa de Cristo como juiz no fim dos tempos” ; a segunda parte compreende os dias entre 17 e 24 de dezembro e estes estão orientados à preparação do Natal do Senhor.

Na liturgia eucarística o Advento é qualificado ao máximo nas orações eucológicas (oração da coleta, sobre as oferendas e após a Comunhão), nos prefácios e na liturgia das horas, na qual vem expressa sinteticamente nos hinos e Salmos.

Teologia do Advento

O conteúdo teológico do Advento é riquíssimo, leva em conta o mistério da vinda do Senhor na Encarnação e na sua Parusia (do grego, que significa a segunda vinda gloriosa de Nosso Senhor). Abrange o início e o fim da vinda de Cristo em nosso meio.

No primeiro Advento, o de Sua Encarnação, o Verbo habitou no meio de nós (Jo 1, 14), fazendo-se igual ao homem em tudo, com exceção do pecado (Hb 4,15). No segundo Advento o Senhor virá em toda a sua glória, e “todo homem verá a salvação de Deus” (Lc 3,6).

São Bernardo de Claraval situa, entre o primeiro e o segundo, um terceiro Advento ou medius adventus. Este se trata de uma volta iminente de Cristo; ela é espiritual, contínua e manifesta o poder de sua graça. Thomas Merton, comentador do santo abade de Claraval, explicita que esta vinda intermediária é um período de tensão entre o medo e a alegria, no entanto é uma luta salutar. Podemos também compará-lo ao combate entre o novo e o velho em nós, como descreve o Escrito Obra Nova da Comunidade Católica Shalom .

Além de ser um tempo forte de preparação para a vinda do Senhor, escatológica e na encarnação, o Advento aponta para a missionaridade da Igreja que é chamada, a todo tempo, a anunciar a vinda do Reino de Deus, que nas palavras do Papa Bento XVI em seu livro Jesus de Nazaré , retomando a compreensão de Orígenes, é o próprio Cristo o Reino de Deus.

Celebramos no Advento o “já” e o “ainda não” da Salvação. Contemplamos o Cristo que já se fez carne no meio de nós e o esperamo-lo em sua segunda vinda gloriosa e definitiva. Por isso a vivência destas semanas deve ser marcada por uma jubilosa expectativa, vigilância pela oração, esperança e conversão.



Fonte: http://arquidiocesedecampogrande.org.br

Coroa do Advento e os Personagens

A Coroa do Advento
Existem várias formas de celebrar bem o tempo litúrgico do Advento. Prestando atenção à Liturgia Eucarística que é a Liturgia por excelência, nortar-se-á que tudo concorre para um mergulho em profundidade na riqueza que encerra esse período de preparação à vinda do Senhor.

Outra forma é rezar em família com a Coroa do Advento. É um modo de introduzir a família na celebração deste mistério. Na liturgia chamamos isto de mistagogia, fazer a pessoa adentrar no mistério celebrado.

A Coroa do Advento é uma tradição antiga e muito simples de se fazer. Vejamos os elementos necessários:

Ramas verdes que significam a Esperança e as bênçãos derramadas pelo Senhor em sua primeira vinda e que nos remetem à Esperança na Parusia. A Coroa em sua forma circular indica que não tem princípio nem fim, semelhante ao amor de Deus que é eterno por cada um de nós.

Dentro da Coroa põem-se quatro velas, simbolizando as quatro semanas do Advento. A cor das velas pode ser roxa, cor utilizada para este período. Cuide-se para que uma das velas seja de uma tonalidade mais clara, pois representa o domingo Gaudete ou da alegria, o terceiro na semana do Advento.

A Coroa do Advento deve ser colocada num local privilegiado da casa (pode ser onde se faz refeições), e deve ser escolhido um horário no qual todos possam rezar diante dela. A cada semana acende-se uma vela, gesto que deve ser repetido durante toda a semana. A cada domingo um membro da família acende a vela.

Pode ser dividido desta forma: na primeira semana, o filho mais novo; na segunda, o filho mais velho; na terceira, a mãe e na quarta o pai, ou outra forma que a família achar conveniente.

No acendimento da vela pode-se cantar uma música de Advento e fazer uma breve oração. Para isso podem ser escolhidas quatro intenções especiais para se rezar naquela semana, não esquecendo de pedir pela paz em Israel, pela iluminação de nossos irmãos judeus e pela Igreja.



Três personagens marcam esse tempo: Isaías, João Batista e Nossa Senhora.

Isaías – Por uma tradição muito antiga foram escolhidos os textos do profeta Isaías para as leituras durante o Advento, porque se vê neles o tema da esperança.

João Batista – Este é um verdadeiro ícone do Advento. É o profeta que se situa na linha divisória entre o Antigo e o Novo Testamento. Aponta para uma realidade nova, a vinda do Messias do qual foi precursor.

Nossa Senhora – A celebração da Imaculada Conceição de Nossa Senhora celebrada no início do Advento (8 de dezembro) não representa uma ruptura deste período, mas é parte integrante do mistério. Maria concebida Imaculada é protótipo da humanidade redimida.


Fonte: http://arquidiocesedecampogrande.org.br